A pele do bebê é mais sensível no inverno?
Dr Valleteau de Moulliac,
Pediatra consultor dos Laboratórios Sarbec
A pele desempenha um papel protetor essencial contra a queda da temperatura externa, evitando o resfriamento do organismo. O contato do frio com a pele pode ter consequências mais ou menos importantes dependendo dos indivíduos e das condições térmicas. Ora, o inverno chega e a temperatura diminui: o frio, sob nosso controle, é uma componente normal do inverno, embora vivamos em um clima temperado. A pele do seu bebê, mais fina e mais frágil, é, portanto, particularmente sensível.
O frio, assim como o vento, provoca uma desaceleração da circulação sanguínea na pele (para manter o calor dentro do corpo) e uma diminuição do filme hidrolipídico que a cobre. A pele, portanto, corre o risco de desidratar-se e adquirir uma aparência seca e mais ou menos áspera; isso afeta principalmente as partes descobertas, como o rosto (e especialmente os lábios) e as mãos, que muitas vezes são as primeiras vítimas dessa desidratação. As mudanças bruscas e frequentes de temperatura (casa, exterior, carro, etc.) também contribuem para isso.
Podem até mesmo aparecer frieiras nos dedos das mãos, dos pés, mas também no nariz e nas orelhas em caso de frio pouco intenso (8/10°) mas úmido, predominando principalmente no início do inverno. No começo, trata-se de uma placa vermelha viva que, progressivamente, engrossa e cuja tonalidade se torna arroxeada. O aquecimento provoca dores ou coceiras. As frieiras cicatrizam espontaneamente em três semanas, mas frequentemente reaparecem a cada ano.
Os atritos constantes na pele do bebê causados pelas diversas camadas de roupas que você usa para protegê-lo do frio também podem agredi-la.
Leve em consideração todas essas situações para garantir a proteção da pele do seu filho no inverno.
